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Protocolos Assistenciais Gerenciados

O hospital HSANP objetivando melhorar a qualidade assistencial dos seus pacientes, tem implantado protocolos para redução da incidência e letalidade de eventos preveníveis.

Atualmente gerenciamos os protocolos Sepse, Dor Torácica, prevenção à TEV (Tromboembolismo Venoso) e AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Com esses protocolos, procuramos dar suporte à tomada de decisão, empregar as melhores e mais atuais práticas, a fim de garantir a segurança do paciente e efetividade do processo, estabelecendo orientações durante a internação e alta hospitalar.

São pontuadas também outras vantagens no uso de protocolos de assistência, tais como: maior segurança aos usuários e profissionais, redução da variabilidade de ações de cuidado, melhora na qualificação dos profissionais para a tomada de decisão assistencial, facilidade para a incorporação de novas tecnologias, inovação do cuidado, uso mais racional dos recursos disponíveis e maior transparência e controle dos custos.

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Os protocolos facilitam o desenvolvimento de indicadores de processo e de resultados, a disseminação de conhecimento, a comunicação profissional e a coordenação do cuidado.

Protocolo Gerenciado de Sepse

Você sabe o que é sepse?

O diagnóstico da sepse é feito com base na identificação do foco infeccioso e na presença de sinais de mau funcionamento de órgãos.

Não há exames específicos para a sepse, mas sim exames voltados à identificação da infecção, como o hemograma, radiografia de tórax e exames de urina. Também é importante identificar o agente infeccioso, por meio da coleta de culturas dos sítios sob suspeita de infecção — principalmente do sangue.

Exames laboratoriais para avaliar o mau funcionamento dos órgãos são fundamentais. Dentre eles, destaca-se o exame de lactato, que indica se a oferta de oxigênio aos tecidos está adequada.

Qualquer tipo de infecção, leve ou grave, pode evoluir para sepse. As mais comuns são a pneumonia, infecções abdominais e infecções urinárias. Por isso quanto menor o tempo com infecção, menor a chance de evolução para sepse. O tratamento rápido das infecções é uma estratégia essencial.

O principal tratamento da sepse é a administração intravenosa de antibióticos o mais rápido possível. Outros tratamentos podem ser necessários, dependendo da gravidade do quadro, como administração de oxigênio, reposição de líquidos, medicamentos para manter a pressão arterial ou diálise, caso os rins parem de funcionar. Em situações de dificuldade respiratória grave, pode ser necessário o uso de ventilação mecânica.

Segundo o ILAS (Instituto Latino-Americano de Sepse), ocorrem cerca de 240 mil mortes por sepse nas UTIs brasileiras todos os anos. Pensando na importância do tratamento precoce, o HSANP atua com um protocolo gerenciado de sepse.

O que medimos?

As diretrizes contemplam a coleta de exames, administração de antibióticos e início da reposição volêmica em até uma hora após o reconhecimento da disfunção orgânica. Essas ações visam minimizar os danos causados pela sepse, garantindo o diagnóstico precoce, atendimento rápido e início otimizado do tratamento.

A adesão a esse pacote de atendimento é cientificamente comprovada como uma das principais medidas para reduzir a mortalidade de pacientes sépticos.

Principais Resultados do HSANP para Pacientes que Entraram no Protocolo de Sepse

O número de pacientes que receberam antibióticos na primeira hora após a suspeita de sepse tem melhorado mensalmente. Esse avanço é resultado de ações contínuas de orientação às equipes, focadas no reconhecimento precoce da condição e no início imediato do tratamento

1.2 Principais resultados do HSANP para pacientes que entraram no Protocolo de Sepse

Pacientes que receberam antibióticos na primeira hora, na suspeita de SEPSE, esse número mensalmente apresenta uma melhora, devido a um trabalho de orientações, para equipes, para reconhecimento precoce e início do tratamento

Ano Antibióticos iniciados em tempo oportuno
2021 81,41%
2022 80,49%
2023 100%
2024 90%

Pacientes que coletaram hemocultura antes de iniciar antibiótico

Ano Hemocultura coletada em tempo oportuno
2021 92,34%
2022 95,55%
2023 100%
2024 94%

Protocolo gerenciado de Dor torácica

A dor torácica é uma das principais causas de procura por atendimento nas unidades de emergência e trata-se de uma condição desafiadora para os emergencistas devido às diferentes etiologias.

É uma queixa muito comum e pode ser aguda ou sutil, embora algumas pessoas com doenças torácicas descrevam sua sensação como: desconforto, aperto, pressão, gases, queimação ou pontadas. Às vezes, as pessoas também têm dor nas costas, pescoço, mandíbula, parte superior do abdômen ou braço. Algumas condições potencialmente graves devem ser consideradas na investigação do paciente com dor torácica, considerando as seguintes hipóteses diagnósticas:

  • Síndrome Coronariana Aguda
  • Dissecção de Aorta
  • Embolia Pulmonar
  • Pneumotórax Hipertensivo
  • Tamponamento Pericárdico

Pensando na importância deste sintoma tão importante, o HSANP trabalha com o protocolo de dor torácica gerenciado desde 2019.

O que medimos?

As diretrizes estão relacionadas detecção precoce da dor, realização de eletrocardiograma em menos de 10 min e coleta de exames laboratoriais (enzimas cardíacas). Tais ações buscam minimizar os danos ocasionados por um suposto infarto com o reconhecimento precoce do diagnóstico, atendimento adequado e início do tratamento. A adesão é comprovada cientificamente como uma das principais medidas de controle da mortalidade dos pacientes com infarto, por meio das diretrizes citadas.

2.1 Principais resultados do HSANP para pacientes que entraram no protocolo de Dor Torácica

Conformidade do tempo porta
eletrocardiograma (ECG) em tempo ≤ 10 min

Ano Conformidade de tempo ECG
2021 77,51%
2022 85,30%
2023 99,58%
2024 98%

Pacientes que receberam AAS

Ano Conformidade que receberam AAS
2021 65,94%
2022 78,13%
2023 99,73%
2024 100%

Pacientes que IAM com supra ST receberam AAS na alta

Ano Conformidade que receberam AAS na alta
2021 80%
2022 100%
2023 100%
2024 100%

Protocolo de profilaxia de tromboembolismo (TEV)

O que é?

O tromboembolismo pulmonar (TEP) é a complicação aguda mais temível da trombose venosa profunda, sendo amplamente conhecida como uma das causas de morte evitável mais comum no paciente hospitalizado. A profilaxia da TVP é a melhor forma de prevenção da TEP, sendo altamente custo-efetiva.

A TEP é uma complicação de segunda ordem, considerando-se que a trombose venosa é consequência dela, ocorrendo em situações clínicas que afetam o equilíbrio entre os fatores de pró-coagulação e anticoagulação.

Os fatores de risco incluem:

  • Fraturas
  • Cirurgias
  • Tabagismo
  • Uso de anticoncepcionais
  • Hospitalizações

Assim, a gravidade pode variar. Mas se não for prevenido, o TEV pode até mesmo causar morte súbita. Todos os anos, ocorrem cerca de 10 milhões de casos ao redor do mundo. Pensando na segurança do paciente o HSANP começou o processo de implantação no primeiro semestre de 2023.

Protocolo de Acidente vascular Cerebral (AVC)

O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das maiores causas de morte e incapacidade funcional no mundo. Em algumas regiões do Brasil ainda figura como a principal causa de morte. Caracteriza-se por um déficit neurológico, geralmente focal, de instalação súbita e rápida evolução, decorrente do dano localizado em alguma região cerebral, o qual pode ser de natureza isquêmica (AVCI) ou hemorrágica (AVCH).

Diagnóstico Clínico:

Todo paciente com déficit neurológico focal ou não, geralmente de início súbito, deve ser considerado suspeito de AVC, necessitando ser internado até que se tenha o diagnóstico etiológico e seja instituída a terapêutica específica.

Mesmo os pacientes com suspeita de AIT (ataque isquêmico transitório) devem ser internados, independentemente da presença ou não de déficit.

Sinais de alerta:

  • Perda de força súbita de um braço e/ou perna e/ou face especialmente em um hemicorpo;
  • Parestesias súbitas em um braço e/ou perna e/ou face especialmente em um hemicorpo;
  • Dificuldade de falar e/ou de entender a fala;
  • Confusão mental ou diminuição do nível da consciência de início súbito e sem sinais de infecção;
  • Perda súbita da coordenação de um membro ou hemicorpo;
  • Perda súbita do equilíbrio;
  • Alterações visuais súbitas, como amaurose uni ou bilateral, comprometimento de campo visual ou diplopia.